sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sobre jóias, lingeries e desfiles...

Blackout... O look “total black” é um luxo! O preto é a cor preferida dos grandes estilistas. Até o século XIX, usar roupas pretas era privilégio das famílias ricas. Nos anos 20, Coco Chanel se consagrou com o “The Little black dress” que até hoje continua sendo a nossa peça curinga. Nos anos 50 Dior proclamou: “Pode ser usado a qualquer hora, com qualquer idade e em qualquer ocasião”. Um vestido preto é essencial no guarda-roupa de uma mulher. As estrelas de Hollywood aderiram a moda, seguidas por milhões de mulheres. Nos últimos anos o preto foi meio que posto de lado. Os estilistas enlouqueceram com as cores, as estampas e os exageros... Hoje...nas semanas de moda a cor foi muito vista, dentro e fora das passarelas. É claro que o nosso verão ainda segue muito colorido, mas...O look “ total black está voltando com tudo.


Sigmund Freud... o pai da psicanálise, relacionou a adoração pelas roupas íntimas a um fetiche. Das vestes longas da Idade Média ao arsenal de assessórios ocultos dos séculos 17 e 18, a mulher submeteu-se a sacrifícios em nome da beleza. Espartilhos desconfortáveis; seios eram forçados para cima por cordões apertados; as ceroulas iam até abaixo dos joelhos. A lingerie passou por uma série de transformações ao longo do tempo, acompanhando as mudanças culturais e as exigências da nova mulher do Século 20. Novos tecnologias tornaram a lingerie mais confortável, resistente e, evidentemente, bonita. Um marco foi a invenção do náilon em 1935. Nos anos 60, com a revolução sexual, o sutiã chegou até a ser queimado em praça pública, num ato pela liberdade feminina. Mas a moda respondeu em cores, materiais e estilos, levando as mulheres a valorizar a lingerie tanto quanto ou até mais do que qualquer outro item de seu guarda-roupa.


Reis e rainhas... consagraram o uso do ouro como símbolo de riqueza e ostentação. Quanto maior a fartura, o tamanho e o peso das pedras, maior o poder, exposto em coroas, colares, brincos, anéis e braceletes. O exagero deu lugar à sofisticação. Hoje...o design de uma peça pode ser tão ou mais precioso do que o valor de sua matéria-prima. É um recado direto á emoção, elo com a personalidade de quem a compra ou, principalmente, a recebe de presente. Um valor que não se mede em quilates. Na História, jóias significaram religiosidade, devoção, poder, sedução e desejo. Muitas peças, ajudaram a contar a realidade da sociedade de cada época.


Underground... este é o tema dos desfiles da Mostra Guaporé 2010. Imagine o universo das ruas e metrôs de Nova Iorque. Mergulhe no universo infinito de seu ser! Desafie o preto. Ausência de todas as cores...presença em todos os mistérios! Liberte sua imaginação. A Terra orbita num ambiente completamente underground. E nós, nela. Na passarela, elementos que nos levam ao underground. A sensualidade é velada, pouco mostra mas tudo sugere, de maneira misteriosa. O poder das jóias traduzido no fascínio das pedras, no ouro e na prata. Nas lingeries, modelos deslumbrantes. Pelos corredores da Mostra Guaporé, o sonho de consumo de toda mulher, no mesmo local e ao mesmo tempo.

Confira! Desfiles aos Sábados e Domingos – sempre às 15 e 17 horas.

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